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A mostrar mensagens de abril, 2022

Várias rolas-turcas a voar novamente em liberdade, no dia em que se celebra isso mesmo. Liberdade, sempre!

 Liberdade, sempre! 💚


Apesar do dia atarefado que tivemos hoje no RIAS, não quisemos deixar de receber um pequeno grupo que veio do Refúgio Aboim Ascensão para conhecer o nosso centro.

Mas estas crianças não vieram de mãos vazias. 😃 Trouxeram-nos algumas latas de ração húmida, que tanta falta fazem aos nossos animais em recuperação.

Por todo o carinho que nos trouxeram, não quisemos deixá-los ir de coração vazio. 💝 Por isso, decidimos surpreendê-los com a libertação de várias rolas-turcas (Streptopelia decaocto).

E que melhor forma de terminar esta libertação?
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"Sejam livreeees"



A Marcha Corrida Noturna Solidária RIAS está de volta em 2022

 Já há alguns anos que se realiza pelas ruas de Olhão, a Marcha Corrida Noturna Solidária RIAS.


É um evento que pretende pôr a população da região a mexer, ao mesmo tempo que apoiam o trabalho do nosso centro. 

É organizado mais uma vez pelo grupo "Corridas à Sexta" e "Mexe-te Mó", e tem o apoio de:

- Câmara Municipal de Olhão

- Junta de Freguesia de Olhão

- Junta de Freguesia de Quelfes

- Motoconvívio de Olhão

- Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF)




Contamos com a vossa participação, neste que será mais um grande momento de convívio.

Para participar basta aparecer, adquirir a sua rifa, e com esta poderá ganhar um dos vários vouchers que nos foram carinhosamente disponibilizados por:

- Real Marina Hotel

- Vila Monte Farm House Algarve

- Seahorse Bike Rental

- Ocean Vibes Algarve


Visitámos 3 turmas de Faro para mostrar a importância que as penas têm para as aves

A convite do Clube Ciência Viva na Escola (CCVnE) do Agrupamento Pinheiro e Rosa, em Faro, estivemos com 3 turmas de 2º ano para mostrar aos mais pequenos a importância que as penas têm para as aves. 

Exploraram um pouco a estrutura das penas e comprovaram a dificuldade de fazer mexer um papelinho enquanto sopravam através da pena. 




Perceberam também como é importante para as aves que as penas estejam muito bem "penteadas" para poderem repelir água, e assim manterem-se secas.





Falámos ainda sobre as descargas/derrames de óleos em rios e oceanos, e as consequências que traz para as aves marinhas.


No final deste mês ainda iremos visitar algumas turmas do ensino pré-escolar para falar sobre o Mauro e a Emília, dois cágados autóctones de Portugal, e sobre as ameaças que enfrentam.


Mais uma madrinha a libertar o seu picudo afilhado

Recentemente libertámos 3 ouriços-cacheiros (Erinaceus europaeus) de volta ao seu habitat natural.

Um deles chegou ao RIAS em meados de dezembro ainda enquanto cria e estava hipotérmico, desidratado e bastante debilitado.  

Após vários meses em recuperação, e bem mais crescido foi devolvido à natureza pela sua madrinha Raquel.

Que melhor forma de apoiar o nosso trabalho e ter a oportunidade de libertar um animal na natureza?

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Apadrinhe um animal







Os outros dois ouriços eram adultos e foram encontrados em situações de perigo, e por isso, recolhidos. No entanto, não apresentavam lesões aparentes. Assim, a equipa decidiu mantê-los em observação durante vários dias, após os quais foram devolvidos à natureza.






Dois fins-de-semana no Porto para dar a conhecer a estudantes o trabalho do RIAS

Nos últimos dois fins-de-semana de março, a equipa do RIAS não teve mãos a medir. Fomos até ao Porto para participar em dois importantes congressos, organizados pela Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (AEICBAS) - As XI Jornadas de Medicina Veterinária e as III Jornadas do Mar (estas últimas em parceria com o Núcleo de Estudantes de Biologia da Universidade do Porto - NEBUP).


No dia 20, realizámos uma palestra a estudantes de medicina veterinária para apresentar o trabalho do RIAS, dando especial ênfase à etiologia, sintomatologia e consequente tratamento de aves que ingressam no nosso centro. 


Concluímos esta participação com um workshop prático para expôr os participantes a uma situação de emergência no caso clínico de aves, incluindo a sua estabilização por fluidoterapia, administração de tratamentos e colocação de ligaduras.





No fim-de-semana seguinte, e desta vez para futuros biólogos, apresentámos o nosso trabalho, explicámos como se deve proceder caso se encontre um animal selvagem ferido/debilitado, como capturar e/ou manuseá-lo, e quais os primeiros socorros que são aplicados num centro de recuperação. 




Para complementar a informação dada na palestra, também estes estudantes puderam aplicar o que foi falado, e puseram mãos à obra. Simularam a captura de uma ave e como manuseá-la em segurança, como administrar fluidoterapia e como fazer uma ligadura.






Temos que agradecer ao Parque Biológico de Gaia pelos cadáveres cedidos para a realização destes workshops práticos.

Um enorme obrigada também a ambas as organizações pelo convite e simpatia, especialmente ao Gustavo e à Natascha, e a todos os participantes que estiveram connosco.

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Mais um bufo-real recuperado e de volta à natureza

Este imponente bufo-real (Bubo bubo) ingressou no RIAS após ter sido resgatado no concelho de Mértola.

Durante o exame físico realizado pela nossa equipa, foram encontrados ferimentos perfurantes e hematomas na asa direita. Foi feito um penso com aloe vera para hidratar e proteger esta zona de possíveis infeções. Para além disto, e dada a debilidade da ave, foi ainda administrada uma solução multivitamínica e um desparasitante, para eliminar qualquer parasita que pudesse estar também a contribuir para a sua fraca condição física.

Vários dias mais tarde, e já com este ferimento cicatrizado, foi transferido para uma instalação exterior, adequada às suas preferências de habitat - árvores densas onde pôde facilmente esconder-se.



Como consequência do processo de cicatrização, a área do propatágio perdeu elasticidade, pelo que foi necessário hidratar bastante a zona com creme e realizar fisioterapia para conseguir recuperar a elasticidade necessária para voar.

Mais tarde e já totalmente recuperado, foi devolvido à natureza pelo nosso estagiário Paulo.




Clipping março 2022

 



Quercus, 28 março de 2022 

https://www.revistaquercus.es/noticia/8201/articulos/el-sindrome-paretico-de-las-gaviotas-en-espana-y-portugal.html?fbclid=IwAR254D_CdWBD_Pm9e7q5m2_6FjunSxlW1rg1BztN26a6Q0nleBanNvBXnWg


Em parceria com o CCV do Algarve, contámos a história de Mauro e Emília - dois cágados autóctones - a 150 crianças de Albufeira

No âmbito da parceria que temos com o Centro de Ciência Viva do Algarve (CCV), estivemos com 150 crianças de escolinhas do concelho de Albufeira, divididas por 8 sessões.

Apresentámos o Mauro e a Emília, dois cágados autóctones de Portugal que viram a sua vida ficar mais difícil quando alguém libertou tartarugas exóticas (e portanto naturais de outro país) na lagoa onde viviam - os lugares para se aquecerem deixaram de estar livres e a comida começou a escassear, ... 





Tentámos mostrar a estes pequenos cidadãos as consequências de libertar na natureza animais que não pertencem ao nosso país. E que devemos todos ser responsáveis e não abandonar animais que decidimos ter como domésticos.

No final, ajudaram-nos a construir as duas espécies do nosso conto - o Mauro, um cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa) e a Emília, um cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis).