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A mostrar mensagens de agosto, 2020

Clipping agosto 2020

 

Algarve Primeiro, 3 de agosto de 2020
https://www.algarveprimeiro.com/d/aguia-baleada-recupera-no-rias-/33614-1 

TVI, 11 de agosto de 2020 
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/plastico-o-novo-continente-porque-comem-os-animais-plasticos/5f32f9770cf2b3ce9d347d62?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=ed-tvi&fbclid=IwAR1SFHPCb0MsEy04u7A0xqswNXqDnaIDcRTRMsBH3B9a5Ec4qHqOdmzCHlk

Correio da Manhã, 17 de agosto de 2020
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/rias-ja-reabilitou-43-cegonhas-em-olhao

Rádio Vidigueira, 20 de Agosto de 2020
https://radiovidigueira.pt/noticias-locais/6043/

Wilder, 20 de agosto de 2020
https://www.wilder.pt/historias/aguia-cobreira-atingida-por-tiros-de-cacadeira-em-recuperacao-no-rias/?fbclid=IwAR1-6cyLxBcbyY0O1yfLn9p2zZyeeD6kx-40MwzzuVm38MeKFBXy1dOmXG0

Voz da planície, 20 de Agosto de 2020
http://www.vozdaplanicie.pt/noticias/foi-recuperado-em-ourique-um-bufo-real

Rádio Campanário, 20 de agosto de 2020
https://www.radiocampanario.com/ultimas/regional/gnr-recupera-bufo-real-em-ourique

Algarve Primeiro, 21 de Agosto de 2020
https://www.algarveprimeiro.com/d/aguia-cobreira-ferida-com-tiro-de-cacadeira-recupera-no-rias/33897-1

Rádio Pax, 21 de Agosto de 2020
https://www.radiopax.com/gnr-recuperou-bufo-real-em-ourique/

CM jornal, 26 de Agosto de 2020
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/libertados-dois-noitibos-recuperados-em-olhao

Andarilho, 28 de Agosto de 2020
https://andarilho.pt/2020/08/28/rias-que-salvam-animais-selvagens/

RTP Play, 28 de Agosto de 2020
https://www.rtp.pt/play/p3534/e485414/vou-ali-e-ja-venho

CM jornal, 29 de Agosto de 2020
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/tres-mochos-recuperados-em-olhao-foram-libertados

CM jornal, 30 de Agosto de 2020 
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/quatro-peneireiros-libertados-em-olhao


Se tiver conhecimento de outras ocorrências do RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens na comunicação social, por favor informe-nos para rias.aldeia@gmail.com.

Mais três mochos-galegos devolvidos à Natureza

Estes mochos-galegos ingressaram no RIAS com sinais de trauma, possivelmente por embate com alguma estrutura. Aplicados os cuidados necessários (ligaduras, fluídos cub-cutâneos, e até cirurgia, consoante o caso), ficaram em recuperação alguns meses, onde foi necessário o trabalho conjunto das equipas de veterinária e de reabilitação.

Para que sejam considerados aptos a serem devolvidos à Natureza, é essencial que consigam caçar e voar na perfeição. São características que lhes permitem sobreviver de forma independente na Natureza. Posto isto, são mais três casos de sucesso a juntar aos vinte mochos que já libertámos este ano.







Dois noitibós-de-nuca-vermelha devolvidos à Natureza

Os noitibós são aves insetívoras, que chegam ao nosso país em finais de Abril para nidificar. Apesar de relativamente abundantes no sul de Portugal, são geralmente difíceis de observar devido aos seus hábitos crepusculares e à sua capacidade de camuflagem no solo.

No RIAS, o ingresso de indivíduos deste grupo não é comum. Em 2019 recebemos apenas dois noitibós, enquanto que desde o início de 2020 já recebemos quatro  noitibós-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis).

Um destes animais recuperou de uma fratura de cúbito e rádio direito, causada pelo embate contra alguma estrutura, e o outro recuperou de um ferimento provocado acidentalmente por uma máquina de cortar relva. 

Foram ambos devolvidos à Natureza por duas das voluntárias que colaboram diariamente com o RIAS.






 


 

Mais quatro peneireiros-vulgares devolvidos à Natureza!

O peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) é uma ave de rapina bastante comum, e fácil de reconhecer pela sua capacidade de peneirar, em busca de presas. É possível observá-lo durante todo o ano em Portugal, pois é uma ave residente no nosso país, o que significa que se reproduz em território português.  


Desde o início do ano, o RIAS já recebeu 23 indivíduos desta espécie, por diversas razões. Mais de metade eram crias/juvenis que foram encontrados fora do ninho e sem os progenitores ou em situações de perigo (proximidade a estradas e/ou predadores). Outros apresentavam sinais de terem sido atropelados, sofrido algum tipo de traumatismo ou vítimas de eletrocussão. Houve ainda espécimes que ingressaram por cativeiro ilegal e tiro!

E infelizmente, nem sempre é possível salvar todos. Mas destes 23, dois estão em recuperação e treze já voam em liberdade. Fica aqui o registo dos últimos peneireiros-vulgares que foram devolvidos à Natureza.












Mais uma ave de rapina - uma águia-cobreira - a ingressar por tentativa de abate a tiro

No passado Domingo, chegou ao RIAS uma águia-cobreira (Circaetus gallicus) vinda do concelho de Moura. 

Durante o exame físico foi detectada uma fractura proximal no rádio direito. Suspeitando-se de tiro, a equipa veterinária decidiu realizar um exame radiológico, onde se confirmaram estas suspeitas. Foram identificados três projécteis de caçadeira: na cabeça, ombro direito e costado esquerdo, e restos de um quarto projéctil no foco da fratura. 

Foi possível retirar um dos projécteis, mas os restantes não puderam ser extraídos por questões médicas.

Foi colocada uma ligadura na asa, e a águia foi transferida para uma câmara de recuperação interior, onde pode ser vigiada constantemente. 

Esta é uma espécie com estatuto de conservação 'Quase ameaçada' em Portugal, o que faz com que seja extremamente preocupante e grave haver quem tente abater estas aves.

Sendo uma espécie protegida por diversos decretos de lei, este é um ato punível por lei!

Infelizmente, esta não é a única ameaça à população de águias-cobreiras em Portugal. A redução da área de pinhal e o aumento de monoculturas correspondem a uma perda da área de nidificação e redução de presas, e a colisão/electrocussão em linhas aéreas de transporte de energia pode também ser um importante fator de mortalidade.

Recentemente foram devolvidas à Natureza 15 cegonhas-brancas

Como publicado anteriormente, têm sido constantes os ingressos de cegonha-branca (Ciconia ciconia) no nosso centro. No mês passado apelámos ao apadrinhamento desta espécie, e foram várias as respostas que tivemos.

Por terem apadrinhado cegonhas em recuperação, o André e a Joana puderam participar no momento em que as suas afilhadas foram devolvidas à Natureza. Com o valor do apadrinhamento, contribuíram para as despesas relativas à recuperação destes animais.




O mesmo aconteceu com estas duas madrinhas, que carinhosamente libertaram as suas afilhadas.




Em baixo, várias colaboradoras e voluntárias do RIAS libertaram quatro cegonhas, das quais três ingressam no centro com sinais de trauma, possivelmente causados pelo embate com alguma estrutura. A quarta cegonha era um indivíduo juvenil que saiu do ninho. Sem certezas do seu bem-estar, a pessoa que o encontrou decidiu que deveria ser transportado até ao nosso centro.

Passadas algumas semanas em recuperação, todas voltaram a voar novamente em liberdade.




Mas as devoluções não ficaram por aqui. A agência de turismo EC Travel em Olhão apadrinhou onze cegonhas em recuperação no RIAS, das quais sete foram devolvidas no início desta semana. 





Queremos agradecer a todos os que contribuem de alguma forma para que possamos continuar a ajudar a vida selvagem  - seja através de donativos de material ou dinheiro, apadrinhamentos, pela entrega de animais no centro, ou mesmo pela partilha do nosso trabalho.

Saiba como apadrinhar animais em recuperação no RIAS 

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 Apadrinhe!

Os pequenos alunos do Colégio de Nossa Senhora do Alto devolveram à Natureza o mocho que encontraram durante o recreio

Enquanto brincavam no recreio da escola, os pequenos alunos do Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro, encontraram uma cria de mocho-galego (Athene noctua) imóvel no chão. Sem ficarem indiferentes, quiseram ajudar, e com a ajuda das professoras encaminharam a ave até ao nosso centro. 

Durante o exame físico não lhe foram encontradas lesões físicas, mas encontrava-se um pouco debilitado. Foram então administrados fluídos sub-cutâneos para que pudesse hidratar rapidamente, e fornecido alimento adequado.


Quando totalmente recuperado, deslocámo-nos até à escola onde foi encontrado, onde nos esperavam curiosas crianças, com perguntas já na ponta da língua: "Como é que ele aprendeu a voar? Que comida lhe deram? Agora consegue viver sozinho?"

No final, satisfeitos com tudo o que aprenderam relativamente a esta espécie e a este animal em concreto, devolveram-no à Natureza para que pudesse voar novamente em liberdade.






Devolução à Natureza de bútio-vespeiro que apresentava dois chumbos no corpo!

No início de Julho ingressou no RIAS um bútio-vespeiro (Pernis apivorus) com diversas lesões provocadas por três chumbos

!O abate a tiro desta espécie é um ato criminoso, e punível por lei!

Feitos os curativos necessários, a ave ficou em recuperação, sendo constantemente vigiada de perto. 

A especificidade da sua alimentação - alimenta-se preferencialmente de larvas de vespas e abelhas -, tornou este caso extremamente exigente. Para podermos garantir uma alimentação o mais semelhante à sua, tivemos que fornecer favos de mel, a partir do qual esta águia conseguiu alimentar-se.

Passado cerca de um mês desde o ingresso, foi possível devolver à Natureza esta fantástica ave, juntamente com a CMTV, que veio ao RIAS fazer uma reportagem sobre o milhafre-preto que esteve em cativeiro ilegal.




Diversos andorinhões voaram pela primeira vez em liberdade, após serem encontrados a precisar de ajuda

Como é habitual, na Primavera chegam diversas aves ao nosso país. Mas não são só as conhecidas andorinhas que o fazem. Existe um outro grupo de pequenas aves, os andorinhões, que apesar de comuns, são muitas vezes confundidos com andorinhas em voo.



Dado o facto de nidificarem em Portugal, é portanto comum ingressarem no nosso centro várias crias/juvenis de andorinhão-preto (Apus apus) e andorinhão-pálido (Apus pallidus), os mais observados no nosso país.



As cinco aves aqui referidas ingressaram no RIAS enquanto crias que foram encontradas fora do ninho e sem os progenitores por perto. Durante o processo de recuperação, foi-lhes fornecido alimento adequado, foram realizados treinos de voo, e mais tarde, foram então devolvidos à Natureza, onde voaram pela primeira vez em liberdade.

  • Devolução de dois andorinhões-pálidos por um grupo de jovens do ATL da MOJU, uma associação juvenil de Olhão.





  • Dois andorinhões-pálidos e um andorinhão-preto devolvidos à Natureza por três dos nossos novos voluntários.
 
 




Mais uma poupa devolvida à Natureza

A poupa (Upupa epops) é uma ave de pequeno porte, inconfundível pela sua característica coloração preto e branco nas asas, e obviamente, pela sua crista pronunciada. É uma espécie abundante de norte a sul de Portugal, e durante todo o ano, o que significa que nidifica no nosso país.

Posto isto, por vezes, são encontradas crias e/ou juvenis desta espécie, e que por se encontrarem numa situação de perigo (proximidade a estradas e/ou predadores) são trazidas até ao RIAS. Foi o que aconteceu com esta poupa. Ingressou enquanto cria, e sem lesões físicas aparentes. 

Ficou então em recuperação, onde lhe foi fornecido alimento adequado e onde pôde praticar o voo. 


Cerca de um mês mais tarde pôde ser devolvida à Natureza.