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A mostrar mensagens de maio, 2020

A importância das mães adoptivas no RIAS

Para uma recuperação eficaz e bem-sucedida das pequenas crias que ingressam no RIAS, é necessário adaptar o processo de recuperação à espécie. Desde o alimento e o horário a que é fornecido, até à 'decoração de interior' que é adequada a cada um destes animais. São medidas necessárias para que se sintam no seu habitat natural.

Para além disto, algumas das aves que nos chegam são nidífugas, ou seja, após o nascimento abandonam o ninho. Nesta fase irão seguir o progenitor em busca de alimento, e adquirir os mesmos comportamentos. Esta característica pode tornar o processo de recuperação mais complexo e difícil. De forma a aumentar a probabilidade de recuperação destes animais, o RIAS conta com alguns exemplares de fêmeas adultas irrecuperáveis para assumir a importante função de mãe adoptiva. 

Esta é uma opção utilizada muitas vezes quando as jovens crias já estão estabilizadas e saudáveis. Ficam então acompanhadas por uma fêmea adulta que deverá conseguir produzir as vocalizações da espécie, nadar e alimentar-se, de forma a mostrar às crias qual o comportamento natural a ter.

 
Foi o que aconteceu no no início do mês, quando ingressaram várias crias de patos selvagens. Sob a guarda atenta de uma mãe adoptiva, os pequenotes estão a aprender a alimentar-se


Filmado na altura do ingresso.


Fotografia atual dos patos.



Há cerca de uma semana, ingressou uma outra cria, desta vez de perdiz (Alectoris rufa). Tal como aconteceu com os patos, esta pequena ave não apresentava lesões físicas, precisando apenas de crescer e aprender a ser autónoma. E também esta está com uma mãe adoptiva. Foi adoptada por uma codorniz, que lhe dá abrigo debaixo das suas asas, e que a acompanha na hora da alimentação.





Estas mães adoptivas fazem com que as crias se sintam seguras e acompanhadas pelo progenitor, fazendo com que fiquem mais calmas, se alimentem melhor e tenham uma maior taxa de sobrevivência.  

Grifo marcado pelo RIAS há 10 anos foi avistado a 740 km do local de anilhagem

Sempre que uma ave é devolvida à Natureza, é-lhe colocada uma anilha.
Mas para que serve?

Vários estudos que têm como objetivo conhecer rotas de migração ou longevidade etária de determinadas espécies, baseiam-se, entre outros métodos, na observações de anilhas. Isto, porque cada anilha tem um código que é único em todo o mundo, e associado a ele existe informação sobre o local onde foi anilhado, a data e a idade da ave, entre outros dados.

Recentemente, recebemos informação de um grifo (Gyps fulvus) anilhado e devolvido à Natureza em 2009 pela equipa do RIAS. 




Este animal foi avistado em Julho do ano passado, em Zorita del Maestrazgo (Castéllon, Espanha), a 740km do local de origem.


Rola-do-mar devolvida ao seu habitat natural

No início do mês ingressou no RIAS uma rola-do-mar (Arenaria interpres). Esta pequena ave limícola é comum no litoral português em zonas de rochas expostas, estuários e zonas de vasa


Quando chegou ao nosso centro apresentava sintomas compatíveis com intoxicação gastrointestinal (desidratação e diarreia) e paralisia muscular, tendo sido administrados fluídos sub-cutâneos para hidratar, e dada alimentação adequada. 

Apesar da sua condição, teve uma recuperação incrível, e foi devolvida à Natureza na semana passada.





Por vezes, ingressam no RIAS gaivotas com traumas que requerem cirurgia

Geralmente, as gaivotas ingressam no RIAS com sintomas compatíveis com intoxicação gastrointestinal (desidratação e diarreia) e paralisia muscular.

Mas em menor número, algumas chegam ao RIAS com sinais de trauma (fraturas, hematomas, ...), que podem tornar o processo de recuperação mais complexo.

Em 2019 realizámos 19 cirurgias em gaivotas!

A meio de Janeiro recebemos uma gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis), cujo úmero esquerdo estava fraturado. Para corrigir esta condição, foi necessário recorrer a cirurgia, tendo sido colocada uma cavilha intramedular, que foi mais tarde retirada, aquando da ossificação do osso.

Quatro meses depois, esta ave estava totalmente recuperada e foi devolvida à Natureza.



No mesmo dia foi libertada uma outra gaivota-de-patas-amarelas que ingressou no centro a meio de Março.

Durante o exame físico desta, foi visível uma fratura exposta do tibio-tarso direito. Administrado antibiótico, foi decidido que seria necessário realizar cirurgia. Foi então colocado um fixador externo (que viria a ser retirado mais tarde) para unir novamente o osso, permitindo à ave voltar a apoiar-se em ambas as patas, e recuperar totalmente a mobilidade.




A cria de peneireiro-cinzento que ingressou no início de Abril foi agora devolvida à Natureza



Sem lesões físicas, mas desidratado e com muitos ácaros, precisou que fossem administrados fluídos sub-cutâneos, um método de rápida hidratação, e aplicado um anti-parasitário.

Uma semana depois do seu ingresso, foi transferido para uma das instalações exteriores, onde foi realizada fisioterapia, praticando o voo, e onde foi estimulado a caçar presas vivas.

Com todos os sinais a apontarem para uma recuperação bem-sucedida, resultado do trabalho e dedicação da equipa veterinária, foi com grande alegria que o devolvemos novamente ao seu habitat natural.





Dois alcaravões devolvidos à Natureza

O alcaravão (Burhinus oedicnemus) não é uma ave de fácil observação. Apesar de frequentar uma grande variedade de habitats (pastagens secas, percursos salinos e/ou dunas com vegetação rasteira), a sua plumagem acastanhada permite que fique camuflado na paisagem envolvente.

Pode ser observado um pouco por todo o país, mas existe em maior abundância no Sul.


Foi numa das ilhas do Parque Natural da Ria Formosa que estes dois alcaravões foram encontrados no final de Abril.

Apesar de ingressarem com diagnósticos diferentes (um espécime débil e outro com sintomas compatíveis com intoxicação gastrointestinal e paralisa muscular - semelhante ao que acontece com a maioria das gaivotas que ingressam no centro), ambos receberam fluídos sub-cutâneos para uma hidratação rápida, e alimento adequado, de forma a ganharem peso e recuperar forças.

Cerca de um mês mais tarde foram os dois devolvidos à Natureza.

Saiba mais sobre esta ave, considerada 'Vulnerável' em Portugal!



Gaivotas anilhadas em Olhão, Reino Unido e Noruega, ingressam no RIAS e recuperam com sucesso

Já referimos anteriormente que o animal que mais ingressa no RIAS é a gaivota. Na sua grande maioria pertencente a duas espécies: gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis) e gaivota-d'asa-escura (Larus fuscus).

Geralmente apresentam paralisia muscular e sintomas compatíveis com intoxicação gastrointestinal (artigo sobre esta causa de ingresso AQUI), que incluem desidratação e diarreia. Em média, é preciso cerca de um mês e meio para que as aves recuperem totalmente, e estejam novamente aptas a estar em liberdade.

De entre as muitas gaivotas que recebemos em Março com estes sintomas, duas gaivotas-d'asa-escura, uma espécie migradora, destacaram-se por já estarem anilhadas.

Recolhida a informação, sabemos agora que uma delas foi anilhada há 15 anos em Walney, no Reino Unido.



O facto de não ter a pata direita  não comprometeu de forma alguma a sua recuperação, tendo sido devolvida à Natureza no início deste mês.


A segunda gaivota, libertada no mesmo dia, foi anilhada na Noruega, a cerca de 3 000 km de distância de Portimão, local onde foi encontrada.



Ainda no mês de Março, recebemos outra gaivota com marcação. Desta vez, uma gaivota-de-patas-amarelas que foi anilhada pela equipa do RIAS há 6 anos atrás.

No entanto, a razão que a trouxe até ao nosso centro foi bastante diferente. Esta ave apresentava uma fratura no rádio e fissura no cúbito direito, e um hematoma com ferida perfurante.

Administrado um anti-inflamatório, e feita a ligadura na asa, esta gaivota ficou em recuperação, e foi devolvida à Natureza juntamente com as outras duas gaivotas.



Peneireiro-vulgar que ingressou por cativeiro ilegal em Novembro, foi sujeito a Imping e devolvido agora à Natureza

Lembra-se do peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) que ingressou no início de Novembro por cativeiro ilegal? Pode rever a publicação AQUI!

Esta ave chegou ao RIAS com uma fratura na pata direita, tendo sido necessária cirurgia, e com as penas primárias das duas asas cortadas, o que a impedia de voar.

Esquerda - peneireiro-vulgar em questão, com destaque para as penas cortadas; Direita - outro espécime de peneireiro-vulgar no momento da sua devolução à Natureza

Ao contrário de outras estruturas compostas por queratina (garras, unhas, cabelo), as penas não têm um crescimento contínuo. Uma vez danificadas, não conseguem reparar-se, e é preciso esperar até ao crescimento de novas penas. No entanto, isto só acontece após a queda da anterior, o que significa que iria demorar vários meses ou mesmo anos até este peneireiro renovar todas as penas que lhe foram cortadas.

Para evitar manter a ave em recuperação demasiado tempo, foi realizada uma intervenção denominada Imping. Esta técnica centenária consiste na junção da ráquis da pena danificada com uma nova pena da mesma espécie.




Cada pena desempenha uma função importante para as aves, e por isso, este é um trabalho delicado que envolve o corte, a medição e alinhamento das penas, de modo a ir de encontro à anatomia natural da asa.

Banco de penas de Falco tinnunculus

Para unir as duas penas, é inserido um material resistente, leve, e rígido, mas com alguma flexibilidade (como palito de bambu ou corda de guitarra), com cola em ambas as ráquis. Pode parecer um processo doloroso, mas na verdade não o é. As penas são estruturas ocas, e como referido anteriormente, constituídas por queratina.

Para este peneireiro-vulgar foi necessário o Imping de catorze penas!!




Este enxerto de penas permitiu à ave recuperar a capacidade de voo, conduzindo à sua devolução à Natureza pouco tempo depois desta intervenção.






Este foi, felizmente, mais um caso de sucesso.

Reforçamos que capturar e manter animais selvagens em cativeiro é proibido por lei!


Mais uma andorinha de volta à Natureza

Esta pequena ave, uma andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum), um dos símbolos da chegada da Primavera, ingressou no nosso centro com suspeitas de atropelamento. No entanto, durante o exame físico, não foram encontradas quaisquer lesões.

Foi decidido então que ficaria pelo menos uma noite no RIAS para verificar se conseguia alimentar-se sozinha. Confirmada a autonomia, foi devolvida à Natureza no dia seguinte.



Pilrito-das-praias devolvido à Natureza

No final de Abril, o RIAS recebeu um pilrito-das-praias (Calidris alba). Tal como acontece com a maioria das gaivotas que chegam ao nosso centro, esta ave apresentava sintomas compatíveis com intoxicação gastrointestinal (diarreia, desidratação) e paralisia muscular.

O tratamento nestes casos, envolve geralmente administração de fluídos sub-cutâneos para uma rápida hidratação, e uma alimentação adequada.

Apesar deste síndrome poder conduzir a desfechos infelizes, o pilrito não apresentava um grau avançado, e felizmente, teve uma recuperação rápida, sendo devolvido à Natureza cerca de uma semana após o seu ingresso.





Duas crias de ouriço foram devolvidas à Natureza depois de três meses em recuperação

No final de Janeiro e início de Fevereiro ingressaram duas crias de ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus) no RIAS.

Sem os progenitores por perto, e correndo o risco de não sobreviverem sozinhas, foram transportadas até ao nosso centro, para que pudessem ser vistas por profissionais experientes em fauna selvagem.

Mantendo as crias nas condições adequadas ao seu bem-estar, com temperatura amena e alimentação diária (e pesagens regulares para garantir o aumento de peso), a recuperação decorreu sem imprevistos.

Passados cerca de três meses, regressaram ao seu habitat natural.


Na fotografia é possível ver manchas cor-de-rosa e azul nestes mamíferos. Pintar um pouco os espinhos é a forma que utilizamos para diferenciar os ouriços que estão em recuperação no RIAS. Tal como acontece com o nosso cabelo, com o decorrer do tempo, estes espinhos irão cair para dar lugar a novos.

Pega-rabuda devolvida à Natureza após ter sido atropelada

Reconhecida por muitos, pela coloração da plumagem, a pega-rabuda (Pica pica) é uma ave observada por todo o país, principalmente em zonas suburbanas e junto a estradas, onde se alimenta de animais em decomposição (também come insetos, frutos, sementes).

Infelizmente esta localização pode trazer, por vezes, consequências graves. A pega-rabuda que aqui mostramos, chegou ao RIAS por ter sido atropelada.



Durante a realização do exame físico, foi possível observar sintomas compatíveis com contusão e hemorragia pulmonar. Terminado o diagnóstico, foi-lhe administrado antibiótico e um broncodilatador para ajudar a ave a respirar.

Felizmente, bastou uma semana para esta resistente ave recuperar, e ser então devolvida à Natureza.


Até 30 de Abril, o RIAS recebeu quase 900 animais, o dobro dos ingressos de 2019 para o mesmo intervalo

Até 30 de Abril de 2017 e 2018, os ingressos no RIAS rondavam os 300 animais. No entanto, em 2019, pela mesma altura, o número de ingressos era acrescido de mais 150 animais, perfazendo quase 500.

A 30 de Abril deste ano, verificámos que tinham chegado 879 animais ao nosso centro, o dobro do observado no ano passado. Acreditamos que isto se deve a um maior número de pessoas que conhecem o nosso trabalho, e/ou que decidem ajudar os animais que encontram, procurando informação sobre o que fazer, e eventualmente chegando até nós.

 

Queremos relembrar que, apesar da pandemia que existe neste momento, o trabalho do RIAS não parou. Com os cuidados necessários, há que realizar o tratamento contínuo dos animais que estão em recuperação, e receber outros tantos.

Apesar disto, foi necessário encerrar o Centro de Interpretação Ambiental, único espaço onde turistas e visitantes podem conhecer o nosso trabalho, e onde efetuamos vendas e recebemos vários donativos, importantes para despesas como medicação, material de limpeza diária e alguns tipos de alimentação.

Desta forma, se quiser e/ou puder ajudar o RIAS, pode fazê-lo através de:
  • simples donativos para o IBAN PT50.0035.0555.00048770830.28 (e enviar email com comprovativo e dados para fatura)
  • apadrinhamentos de animais, onde recebe um certificado, e o convite para assistir à devolução à Natureza do animal apadrinhado
  • outros (veja como no separador 'Colabore' do nosso blog).

Sardão encontrado pelos Bombeiros de Faro é devolvido à Natureza

Na Sexta-feira foi encontrado pelos Bombeiros de Faro, aquele que é o maior lagarto da Península Ibérica, um sardão (Timon lepidus).

Após o exame físico, e sem ferimentos ou lesões visíveis, este réptil foi de imediato devolvido à Natureza.





Esta espécie, que pode atingir um comprimento de 80cm, é facilmente reconhecido pelas cores vibrantes do seu corpo: o dorso é verde e amarelado com manchas escuras, e os flancos apresentam 3 ou 4 filas de manchas azuis por vezes rodeadas de preto. Pode ser observado por todo o país, em regiões de matos, onde encontra facilmente abrigos (acumulações de pedras, muros, arbustos espessos) e onde tenha boa exposição solar.

Conheça melhor este lagarto AQUI!


3 corujas-do-mato devolvidas à Natureza na companhia da CMTV

Lembra-se da primeira cria a ingressar no RIAS este ano? 

Foi uma coruja-do-mato (Strix aluco) que terá caído do ninho ou ficado sem os progenitores, e que deu entrada no final de Janeiro.


Cria de coruja-do-mato.

Em Fevereiro recebemos mais duas aves desta espécie na mesma situação. 

Apesar de nenhuma das três apresentar lesões físicas, foi necessário acompanhamento de forma a garantir que conseguiriam sobreviver sozinhas em liberdade. Para isto, e depois de conseguirem voar, foram estimuladas a caçar presas vivas.


Após uma estadia de alguns meses para recuperar, chegou finalmente o momento de que resulta o esforço da equipa veterinária: a devolução à Natureza.

No passado dia 24 de Abril, acompanhadas por uma equipa da CMTV, que realizava uma reportagem sobre a adaptação do RIAS ao vírus COVID-19, foram as três devolvidas ao seu habitat natural.


42º Aniversário da Ria Formosa


Foi há 42 anos, a 2 de maio de 1978, que a Ria Formosa foi classificada como Reserva Natural e integrou o 6º lugar na pequena lista nacional de áreas protegidas, à altura. Na década seguinte, em 1987, o seu estatuto foi alterado para Parque Natural.

O posicionamento geográfico do Parque Natural da Ria Formosa, zona de confluência de três áreas biogeográficas diferentes (a zona Norte do Oceano Atlântico, o Mar Mediterrâneo e a costa Norte de África), lhe confere importância internacional do ponto de vista ornitológico, albergando uma das maiores comunidades de aves aquáticas do país, sendo zona de invernada de aves limícolas e área de grande disponibilidade alimentar, determinante na migração de milhares de aves entre o Norte da Europa e África.

Não menos importante, a Ria Formosa tem vindo ao longo de milénios providenciado o sustento de populações que aí se fixaram e cuja continuidade, na exploração de recursos naturais, depende da saúde deste ecossistema excecional. 

Para celebrar este aniversário, o ICNF e o Parque Natural da Ria Formosa elaboraram um Quizz sobre a Ria Formosa, e outro sobre o cavalo-marinho, um emblemático peixe que precisa de proteção.

Quizz Ria Formosa: https://qz.app.do/form/quiz-sobre-a-ria-formosa

Quizz Cavalo-marinho: https://qz.app.do/conheces?fbclid=IwAR0CUgXaKbg1D6gdemPou1ylYCnfzyL1lWmnO214M8pygF7AeBW-CyJ8Kwo



Um fim-de-semana em cheio, com a devolução à Natureza de um falcão-peregrino e um peneireiro-vulgar

Apesar de toda a situação em que o mundo se encontra, o trabalho no RIAS não pára. Entre a receção de animais, os tratamentos, a preparação de alimento e as alimentações, existe ainda uma parte muito importante do trabalho no centro: as devoluções à Natureza.

Durante o fim-de-semana que passou devolvemos à Natureza dois falcões: um peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) e um falcão-peregrino (Falco peregrinus). Infelizmente, e como devem entender, por agora não podemos fazer destes especiais momentos, um evento público.


O falcão-peregrino chegou ao RIAS no final de Fevereiro com uma fratura no cúbito provocada por tentativa de abate a tiro. 

Nunca é demais relembrar que este é um ato de crime, e punível por lei! 

Administrados fluídos e feita a ligadura, este falcão foi sujeito a fisioterapia. Mais tarde, depois de retirada a ligadura, foram necessários intensos treinos de voo para recuperar a condição física. 
Felizmente, tudo correu bem e a ave recuperou.






O peneireiro-vulgar ingressou um mês mais tarde (final de Março) com uma lesão no ombro direito, sendo necessário colocar também uma ligadura.

Mais uma vez, o trabalho e esforço da equipa resultou num final feliz.

Peneireiro-vulgar no momento da sua devolução à Natureza.