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Clipping Maio 2019





Região Sul, 2 de Maio de 2019

Algarve Primeiro, 3 de Maio de 2019

Sul Informação, 14 de Maio de 2019

Região Sul, 15 de Maio de 2019

TV italiana, TGR, 19 de Maio de 2019

Algarve Primeiro, 20 de Maio de 2019

Região Sul, 21 de Maio de 2019

Município de Olhão, 22 de Maio de 2019

Mais Algarve, 22 de Maio de 2019

Sul Informação, 22 de Maio de 2019

Postal, 23 de Maio de 2019

Sul Informação, 30 de Maio de 2019



Várias crias devolvidas à Natureza em Sábado Livre integrado no MOSTRA-TE de Olhão

Como já tínhamos publicado anteriormente, a chegada da Primavera traz muitas crias até ao nosso centro. 

Por esta razão, o passado Sábado Livre foi um dia para devolver à Natureza algumas das crias que ingressaram: um melro (Turdus merula), uma andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) e três andorinhas-dos-beirais (Delichon urbica). 



Para além do que estava previsto, foi-nos possível libertar também três borrelhos-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus) que ingressaram há cerca de um mês atrás

Esta é uma espécie limícola, e por isso é frequentemente encontrada em zonas costeiras sujeitas às variações das marés, onde se alimenta de insetos, crustáceos e/ou moluscos. Tendo isto em conta, a sua devolução foi feita junto a uma zona de sapal dentro do Parque Natural da Ria Formosa.






Alunos do concelho de vila do Bispo constroem ouriços, e são devolvidos à Natureza cágados, corujas e um ganso-patola!

Se segue o nosso blog, lembra-se certamente da atividade que fomos fazer com todas as turmas do 1º ciclo do Município de Vila do Bispo em Março. Explicámos a biologia e a ecologia de um ouriço-cacheiro, e mostrámos o percurso de um ouriço ingressado no RIAS ainda enquanto cria.

Esta semana, voltámos às mesmas turmas para construir um ouriço que irá ter novos espinhos dentro de uma semana, pois deixámos no seu interior sementes de relva.



Para as escolas de Budens e Sagres, a devolução à Natureza dos seus afilhados aconteceu durante estes dias. No próximo mês será a vez dos alunos de Vila do Bispo vivenciarem este momento.

Devolução à Natureza com os alunos do 1º ciclo de Sagres.


Para além de todos os cuidados que temos de ter com os animais diariamente, a equipa do RIAS esteve bastante ocupada esta semana com várias libertações a acontecer. 

Na Segunda-feira foram devolvidas duas corujas-do-mato pelos seus padrinhos.


Na Terça, o senhor que encontrou também uma coruja-do-mato, teve a oportunidade de devolver esta ave de rapina à Natureza.


Lembra-se do ganso-patola que ingressou com o anzol no estômago? 
Também foi devolvido à Natureza, com a ajuda do ICNF, que disponibilizou o barco para transportar o animal. 



Na Quinta-feira deslocámo-nos até à Quinta do Lago, em Loulé, para devolver à Natureza 5 cágados-mediterrânicos e 9 cágados-de-carapaça-estriada. Esta última, é uma espécie rara e considerada 'Em Perigo' devido, essencialmente, à destruição de habitat para fins agrícolas e urbanísticos, mas também pressão por espécies exóticas, poluição e pesca desportiva. 




É de destacar que a introdução de espécies exóticas (não pertencentes à fauna portuguesa) geralmente tem consequências negativas para as nossas espécies

Relembramos que qualquer espécie adquirida numa loja de animais nunca deverá ser colocada em Natureza. 

Uma andorinha-das-chaminés e várias gaivotas devolvidas em Sábado Livre integrado no MOSTRA-TE!

Este Sábado começou com a devolução à Natureza de uma andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) pela família que a encontrou. Provavelmente por ter embatido contra algo, apresentava ferimentos no bico, dos quais recuperou rapidamente. 

Agradecemos imenso por terem trazido esta pequena ave até nós.


Se quiser saber como diferenciar espécies de andorinhas em Portugal, siga este link da Wilder: https://www.wilder.pt/seja-um-naturalista/conheca-as-cinco-especies-de-andorinhas-de-portugal/


Como acontece regularmente nos Sábados Livres que o RIAS organiza, é apresentado o nosso Centro de Interpretação Ambiental e a importância do trabalho que fazemos.

Este é o único espaço que é possível visitar. O RIAS é um centro de recuperação, o que significa que temos animais doentes e debilitados. É por esta razão, que apesar da constante curiosidade de quem nos visita, evitamos qualquer factor que possa causar stress a estes animais, o que implica não permitir visitas aos locais de recuperação.


Apesar da maioria das gaivotas ingressar com sintomas de intoxicação alimentar, algumas chegam com sinais de trauma (embate com alguma estrutura). 

Neste dia, com a ajuda de 3 fantásticos assistentes, pudemos devolver à Natureza 11 gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis). 





Equipas do SEPNA e do ICNF receberam formação, e foram devolvidos à Natureza vários cágados-mediterrânicos e uma cegonha-branca com GPS

Como já referimos diversas vezes nas nossas publicações, os animais chegam ao RIAS pelas mãos de pessoas singulares que encontram os animais, mas também pelas equipas do SEPNA/GNR e pelos Vigilantes da Natureza do ICNF.

Esta responsabilidade faz com que seja muito importante uma boa formação no sentido de saber quais os procedimentos a tomar, como capturar os animais em segurança ou mesmo identificar as espécies em questão. 

Por esta razão, na Terça-feira foi realizada uma Ação de Formação direcionada a estas equipas. 



Mais tarde, alguns vigilantes tiveram a oportunidade de devolver à Natureza um andorinhão-preto (Apus apus).


A Quarta-feira foi marcada por 2 libertações muito especiais.

Vários cágados-mediterrânicos (Mauremys leprosa) ingressados no RIAS foram devolvidos à Natureza num lago existente aqui no Parque Natural da Ria Formosa. 

Alguns destes animais foram trazidos por estarem em situação de cativeiro ilegal. Esta é uma espécie autóctone, e por isso, não pode ser mantida como um animal doméstico.





A segunda libertação deste dia foi de uma cegonha-branca (Ciconia ciconia). Esta ave ingressou no RIAS há cerca de 1 mês atrás, e agora recuperada, foi marcada com GPS/GSM (Global System for Mobile Communications). Esta medida está integrada no programa 'Birds on the Move' do CIBIO, que pretende estudar o comportamento migratório das cegonhas em resposta às alterações climáticas.






A maior ave marinha em Portugal ingressou com um fio preso no bico, e demos uma nova oportunidade a uma águia-calçada

Na semana passada recebemos no RIAS a maior ave marinha em águas portuguesas, um ganso-patola (Morus bassanus).

Esta ave ingressou com um fio preso no bico. Sem conseguir visualizar a origem, foi realizado um Raio-X que nos mostrou a existência, e por sua vez, localização, de um anzol no estômago do animal.

Apesar da sua situação, o ganso-patola está a recuperar bem, e já está nas instalações exteriores do RIAS.





Também na semana passada, ingressou no nosso centro uma águia-calçada (Aquila pennata) com uma fratura exposta na asa esquerda.

Após realizado o Raio-X, foi visível a gravidade da fratura. Desta forma, a melhor opção, que permitisse à ave voltar a voar, seria a intervenção cirúrgica.





Durante a cirurgia, a nossa veterinária inseriu cavilhas intramedulares no interior dos ossos para fazer o alinhamento destes. Mais tarde, estas cavilhas serão retiradas para permitir um uso normal da asa afetada.


Por agora, a águia está a ser alimentada e a recuperar. 

Cinco gaivotas-de-patas-amarelas devolvidas em Sábado Livre

Aproveitando o bom tempo que se fazia sentir no fim-de-semana, foram vários os visitantes no Parque Natural da Ria Formosa, que ficaram pelo RIAS à espera da devolução à Natureza que iria acontecer.

Sendo a gaivota o animal que mais ingressa no nosso centro, é também aquele que mais libertamos.


Neste dia foram devolvidas 5 gaivotas-de-patas-amarelas, adultas e juvenis. Distinguem-se pela coloração das penas do dorso e asas, que enquanto juvenil são castanhas, e em adulta cinzento-claro.





Dia Aberto no Parque Natural da Ria Formosa: diversas atividades e devoluções à Natureza

Dia 4 de Maio, realizou-se o Dia Aberto do Parque Natural da Ria Formosa. Desde gincanas, a canoagem e exposições dos 'Maios' típicos da região de Olhão, foram várias as atividades propostas para este Sábado.

Quanto ao RIAS, foi possível devolver à Natureza um melro e 3 pintassilgos que ingressaram no nosso centro enquanto crias. Caídos do ninho e/ou em situação de perigo, foram trazidos até nós, e cerca de um mês mais tarde retornaram ao seu habitat natural.



Mais tarde neste dia, recebemos uma madrinha que, muito entusiasmada libertou a coruja-do-mato (Strix aluco) que apadrinhou.   


Todos os anos chegam ao RIAS dezenas de animais com ferimentos causados por fios

Todos os anos recebemos no nosso centro animais que estiveram em contacto com redes, fios ou cordas, causando-lhes algum tipo de ferimento. 

Desde Janeiro, já ingressaram 13 animais nesta situação! 
Destes, 7 ingressaram no mês de Abril.

O fio entrelaçado na asa desta gaivota comprometeu a circulação sanguínea do membro, e todo o tecido da asa estava em necrose, conduzindo infelizmente à morte da ave.

Gaivota com fio enrolado na asa esquerda, assinalado a vermelho.

Também ingressou no RIAS um pilrito com fio na asa. Por agora, esta pequena e frágil ave está internada e a recuperar.



Pilrito com fio na asa direita, assinalado a vermelho.

Apesar da maioria dos ingressos serem relativos a aves marinhas, também recebemos águias, falcões, corujas, e até mesmo pardais, andorinhões e melros. Chegam-nos com ferimentos resultantes de arames farpados, fios ou laços.

Andorinhão com fio emaranhado na pata, e um segundo enrolado no pescoço (pouco visível por estar coberto pelas penas).

É necessário haver consciência da realidade, e consequentemente alteração de comportamentos, para que casos destes sejam cada vez mais raros. 


Uma semana recheada de devoluções à Natureza por escolas do Algarve

A semana do RIAS começou com a Hora do Conto para os pequenos da Bela Infância de Faro, que muito atentos ouviram como a Emília e o Mauro, cágados autóctones de Portugal, estão em perigo por causa de tartarugas exóticas que as pessoas libertam (erradamente) nos nossos lagos. 

Apesar da curiosidade pela história, o ponto alto para estas crianças foi a devolução à Natureza de uma gaivota-d'asa-escura. 


Na Terça-feira, visitámos os alunos da Escola Secundária Dr. Francisco Fernando Lopes para apresentar o RIAS e a importância do nosso trabalho, mas também para lhes explicar como devem proceder caso encontrem um animal ferido.


Neste mesmo dia, recebemos no nosso centro um divertido grupo que veio de Portimão para devolver à Natureza uma gaivota-d'asa-escura que apadrinharam.



Terminámos a semana na Escola Professor Paula Nogueira, onde 3 turmas de 5º ano, devolveram à Natureza 3 gaivotas apadrinhadas. Entusiasmados, receberam os certificados dos apadrinhamentos, e desejaram boa sorte a estes animais, que nomearam como Bubbles, Zelda e MiniFlash.