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A mostrar mensagens de junho, 2016

Voluntariado no RIAS de trabalhadores e parceiros da empresa "Booking"


No passado dia 20 de Junho, o RIAS recebeu um grupo de voluntariado da empresa Booking. Os participantes nesta acção colaboram na recuperação de uma câmara exterior, onde colocaram rede de galinheiro e rede de sombra.

Colaboraram também noutras tarefas de manutenção das instalações, como o envernizamento da casa de madeira e pintura do edifício da clínica.



No final dos trabalhos devolveram à natureza 3 melros-pretos recuperados no nosso centro (ver abaixo).






Devolução à Natureza de 3 melros-pretos (Turdus merula)
Quinta de Marim - Olhão
20 de Julho de 2016



Um dos melros foi encontrado em Vila Real de Santo António. Era um juvenil que tinha um pequeno trauma numa das asas. Assim, foi necessário imobilizar a asa até que a fractura sarasse.
Os outros dois eram crias que caíram do ninho ao tentar o primeiro voo. Não tinham lesões tendo sido necessário apenas alimentá-las até que crescessem todas as penas necessárias ao voo.

Foram devolvidos à natureza por uma equipa de voluntários do RIAS.








Voluntariado no RIAS em parceria com a QUERCUS

No passado Sábado, dia 18 de Junho, um grupo de voluntários coordenados pela QUERCUS esteve no RIAS a ajudar a recuperar uma câmara de recuperação exterior.
Antes dos trabalhos, esta equipa de 11 participantes, teve a oportunidade de conhecer de perto o trabalho e as instalações do RIAS.

Ao longo da manhã colaboraram na colocação de rede de galinheiro numa câmara que está a ser adaptada para aves de pequeno porte, como os mochos. 



Devolução à Natureza de uma águia-d'asa-redonda

Devolução à Natureza de uma águia-d'asa-redonda (Buteo buteo)
Castro Verde
16 de Junho de 2016



Uma águia-d'asa-redonda foi encontrada em Castro Verde e foi encaminhada para o RIAS pelos vigilantes da natureza do ICNF. Verificou-se que tinha uma fractura na asa direita pelo que foi necessário imobilizar a asa afectada. A lesão demorou a cicatrizar e só ao fim de um mês foi possível remover a ligadura e iniciar sessões de fisioterapia. Posteriormente foi submetida a treinos de voo e de caça.

Esta águia foi devolvida à natureza numa actividade da LPN com uma turma de pré-escolar do Centro Escolar nº 2 de Castro Verde, e foi baptizada de "Octávio".




Devoluções à Natureza de dia 15 de Junho de 2016

Devolução à Natureza de duas gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis)
Quinta de Marim - Olhão
15 de Junho de 2016



Duas gaivotas-de-patas-amarelas foram encontradas em Albufeira e Lagos, respectivamente. Uma delas apresentava sintomas de doença: estava bastante debilitada, sem força e desidratada. Foi necessário administrar fluido-terapia e assistir na alimentação.
A outra tinha uma luxação no ombro esquerdo e foi necessário imobilizar a asa afectada durante 10 dias. Posteriormente realizou fisioterapia.

Foram devolvidas à natureza por crianças do Campo de Férias da Junta de Freguesia de Quelfes.




Devolução à Natureza de uma coruja-do-mato (Strix aluco)
Hotel Epic Sana - Albufeira
15 de Junho de 2016



Uma coruja-do-mato foi encontrada por um particular, após ter caído do ninho. A sua recuperação consistiu em alimentação adequada até que crescessem todas as penas necessárias ao voo. Posteriormente realizou treinos de voo e de caça.
Foi devolvida à natureza por cerca de 60 hospedes do Hotel Epic Sana.







Agradecimento à Junta de Frequesia de Quelfes

O RIAS agradece à Junta de Freguesia de Quelfes pelo apoio prestado nos últimos meses. Graças a esta entidade foi possível colmatar dois problemas recorrentes nos últimos anos: a remoção do mato e a limpeza do nosso pequeno lago artificial para recuperação de aves aquáticas.


A Junta disponibilizou técnicos e material para remover o mato em toda a zona exterior do centro e ainda nos ofereceu uma bomba de água que garantirá a limpeza da água do lago para as aves aquáticas.






Agradecemos também o empréstimo dos andaimes que foram utilizados para a colocação de rede nos tectos de algumas jaulas (ver aqui e aqui).




Muito obrigado!

Por favor, não mantenha crias em casa!

Nesta altura do ano recebemos no nosso centro centenas de crias de aves e mamíferos. Algumas delas foram mantidas em casa durante alguns dias antes de nos serem entregues. Apesar das melhores intenções que as pessoas têm, as crias necessitam de atenção constante e alimentação adequada, que nem sempre é fácil de encontrar.

Melro com a plumagem completamente suja com papa

Se recolher uma cria de ave ou mamífero, por favor não tente alimentá-la. Deverá encaminhá-la para o nosso centro o mais rápido possível para que possamos tratar dela correctamente. Mantenha-a numa caixa de cartão com uma toalha ou pano para manter a temperatura amena. 

Só este ano já recebemos mais de 10 crias que acabaram por morrer devido ao estado grave em que chegaram, provocado por ingestão de alimentos inapropriados (como por exemplo pão, papa de bebé, leite, etc.). As crias são muito sensíveis e podem ficar com graves problemas gastrointestinais quando mal alimentadas.

Melro com as penas partidas e feridas no bico devido à gaiola onde foi mantido

Melro com a pata partida devido à gaiola onde foi mantido

Por serem bebés, é natural que haja um maior instinto de protecção, no entanto, o melhor que se pode fazer por elas é encaminhar o mais rápido possível para o centro de recuperação mais próximo! 

Muito obrigado!!


Devolução à Natureza de uma cegonha-branca, no "Baila Ria"

Devolução à Natureza de uma cegonha-branca (Ciconia ciconia)
Praia de Faro - Faro
12 de Junho de 2016



Uma cegonha-branca foi encontrada em Faro. Era juvenil e estava debilitada. O seu tratamento consistiu em fluido-terapia para hidratá-la mais rapidamente e alimentação adequada. Quando recuperou uma boa condição corporal foi colocada numa câmara exterior para treinar o voo.



Foi devolvida à natureza no festival Baila Ria que decorreu na Praia de Faro. Os participantes na libertação baptizaram-na com o nome do evento.





Devoluções à Natureza de dia 11 de Junho de 2016

Devolução à Natureza de um andorinhão-preto (Apus apus)
Quinta de Marim - Olhão
11 de Junho de 2016




Um andorinhão-preto foi encontrado em Faro, após ter chocado com um vidro. Quando chegou tinha sangue no bico e suspeitou-se que pudesse ter um traumatismo. O tratamento inicial consistiu em administrar fluído-terapia e deixá-lo em repouso. Nos dias seguintes foi alimentado e verificando-se que estava em boa condição física e sem sintomas de traumatismo foi imediatamente devolvido à natureza.



Devolução à Natureza de uma coruja-do-mato (Strix aluco)
Quinta de Marim - Olhão
11 de Junho de 2016



Um coruja-do-mato foi encontrada em Almancil, após ter caído do ninho. A sua recuperação consistiu em alimentação até que conseguisse voar. Posteriormente foi submetida a treinos de voo e de caça juntamente com outras corujas.
Foi devolvida à natureza pelos seus padrinhos que a baptizaram de "Edu Ferreira".







Devolução à Natureza de um açor

Devolução à Natureza de um açor (Accipiter gentilis)
Hotel Vila Vita Parc - Porches
10 de Junho de 2016



Este açor foi encontrado na zona de Albernoa, Beja. Não tinha lesões, mas apresentava vários comportamentos de domesticação bastante graves: piava e não tinha medo das pessoas.
A sua recuperação consistiu, primeiramente, em socializar com outras aves de rapina, para que recuperasse alguns instintos selvagens. Posteriormente foi submetido a treinos de voo e de caça. Este processo demorou cerca de 10 meses.






O açor foi apadrinhado pelo Hotel Vila Vita Parc, tendo sido devolvido à natureza nas instalações do mesmo por hospedes e colaboradores da unidade hoteleira.







Este parceria de apadrinhamentos já se iniciou em 2015 e o RIAS quer agradecer mais uma vez, este contributo tão importante do Vila Vita Parc. 


Obrigado!

(Fotografias: Sara Alves)




Devolução à Natureza de um ouriço-cacheiro

Devolução à Natureza de um ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus)
Quinta de Marim - Olhão
9 de Julho de 2016




Um ouriço-cacheiro juvenil foi encontrado em Faro. Não tinha lesões, mas era ainda muito pequeno para sobreviver sozinho. A sua recuperação consistiu em alimentação adequada e socialização com outros ouriços.
Foi devolvido à natureza por quem o encontrou.