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A mostrar mensagens de abril, 2010

Campanha de Apadrinhamentos RIAS'10


O RIAS encontra-se a desenvolver uma campanha que permite o apadrinhamento de um animal selvagem que se encontre em recuperação no centro.

Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua devolução à Natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação) e receberá um certificado de apadrinhamento. Poderá também solicitar informações e fotos do animal apadrinhado. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do RIAS para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.

Espécies de animais actualmente em recuperação no RIAS:

Com uma contribuição mínima de 15€ cada:

Mocho-galego (Athene noctua)
Coruja-do-mato (Strix aluco)
Coruja-das-torres (Tyto alba)
Águia-de-asa-redonda (
Buteo buteo)
Águia-calçada (
Aquila pennata)
Águia-cobreira (
Circaetus gallicus)
Peneireiro-vulgar (
Falco tinnunculus)
Gaivota-de-patas-amarelas (
Larus michahellis)
Gaivota-de-asas-escuras (
Larus fuscus)
Cegonha-branca (Ciconia ciconia)
Garça-boieira (Bubulcus ibis)

Com uma contribuição mínima de 25€ cada:

Grifo (Gyps fulvus)
Ganso-patola (Morus bassanus)
Texugo (
Meles meles)
Raposa (
Vulpes vulpes)
Falcão-peregrino (
Falco peregrinus)
Corvo (
Corvus corax)
Bufo-real (
Bubo bubo)

Nota: os valores indicados referem-se a apadrinhamento individual/particular. Caso pretenda ceder apoios através de uma instituição / empresa, os valores mínimos serão de 250€ para qualquer espécie indicada anteriormente (podendo ser deduzidos no IRS ao abrigo da lei do mecenato ambiental).

Esta campanha dará continuidade à já realizada no Natal, sendo agora direccionada apenas para o RIAS, e pretende ser um meio de angariação de fundos para a manutenção e gestão deste centro. Visa também ser uma forma de divulgação e aproximação da população em geral ao trabalho desenvolvido pelos centros de recuperação de fauna selvagem.


Modos de pagamento:

- CHEQUE: Em nome de Associação ALDEIA enviado juntamente com a ficha de apadrinhamento para:
RIAS — Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens
Quinta de Marim — Parque Natural da Ria Formosa — Quelfes
8700— Olhão

- TRANSFERÊNCIA*:
NIB: 003505550004877083028 (Caixa Geral de Depósitos de Olhão)
* Enviar comprovativo de transferência por correio para a morada acima indicada ou por correio electrónico para
rias.aldeia@gmail.com, juntamente com a ficha de apadrinhamento.

Campanha de Angariação de Material


O RIAS iniciou uma campanha de angariação de materiais que tem como objectivos dar continuidade à remodelação e manutenção das instalações e aumentar a qualidade e diversidade de equipamentos disponíveis no centro. Deste modo, será possível melhorar o trabalho desenvolvido no RIAS e dar início a novos projectos de elevada importância para a recuperação e conservação de fauna selvagem em Portugal.

Ao participar nesta campanha, receberá um certificado de colaboração com o RIAS. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do RIAS para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.

Esta campanha complementa a campanha de apadrinhamento de animais selvagens em recuperação já desenvolvida. Visa também ser uma forma de divulgação e aproximação da população em geral ao trabalho desenvolvido pelos centros de recuperação de fauna selvagem.

MATERIAL NECESSÁRIO:

Materiais de construção:
Carrinho de mão
Berbequim
Rede metálica
Madeira
Pregos e parafusos
Martelo

Arame e corda
Serrote
Fita-métrica

Materiais de jardinagem:
Moto Roçadora
Tesouras de poda
Enxada
Ancinho
Picareta

Electrodomésticos:
Esquentador
Máquina de lavar roupa
Aspirador
Micro-ondas
Varinha mágica

Materiais de escritório:
Computador Desktop e/ou Portátil
Impressora/Scanner
Projector multimédia
Fotocopiadora
Mesas
Resmas de papel, Micas, Envelopes

Materiais de laboratório:
Lupa de laboratório
Medidor portátil de lactato (e tiras de medição)
Medidor portátil de glucose (e tiras de medição)
Películas e líquidos para raio-X
Tubos e frascos para recolha de amostras
Pipetas
Seringas e agulhas
Termómetro
Batas
Luvas descartáveis

Materiais de limpeza:
Detergentes
Rolos de papel
Vassouras
Esfregonas e baldes

Outros:
Viatura
Binóculos
Alicates de anilhagem
Cadeados e correntes
Fechaduras
Transportadoras para animais
Lâmpadas IV

Libertação: 23 de Abril de 2010

Libertação de uma Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis)
11h30 - Quelfes - Olhão (Quinta de Marim, PNRF)


Esta ave foi encontrada por uma particular e entregue pela própria no RIAS para recuperação. Apresentava-se bastante debilitada e doente, tendo o processo de recuperação incluído medicação, alimentação e hidratação, contacto com outros indivíduos da mesma espécie e treinos de voo.

Esta acção foi realizada em parceria com a Natura Algarve, que dinamizou uma visita à Quinta de Marim para cerca de 35 alunos do 1º ciclo, e contou também com a presença de cerca de 15 alunos de uma escola de Olhão onde a senhora responsável pela recolha da ave lecciona.


Antes da libertação, as crianças receberam uma explicação do trabalho desenvolvido no RIAS e informações sobre a espécie a libertar. A ave foi libertada pela professora que a recolheu e baptizada por esta de "Filocarol".

Libertação: 22 de Abril de 2010

Libertação de 2 Noitibós-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis)
22h00 - Bias do Sul, Moncarapacho - Olhão

Estas aves foram recolhidas com um dia de intervalo entre si por seguranças e elementos do SEPNA de Faro no Fórum Algarve, em Faro, após terem entrado neste centro comercial, provavelmente atraídas pela iluminação e quantidade de alimento - insectos - associado. Foram entregues no RIAS, onde foram sujeitas a um exame físico no qual não se detectou qualquer problema. O processo de recuperação destas aves foi muito rápido e incluiu alimentação, hidratação e teste de voo, tendo-se verificado que se encontravam aptas para ser devolvidas à natureza num local adequado à sua espécie.


Várias vezes confundido com uma ave de rapina, devido à sua forma, coloração e estilo de voo, o Noitibó-de-nuca-vermelha é uma ave nocturna que desperta a atenção de todos que com ele se cruzam. Deste modo, apresentamos de seguida algumas informações sobre esta curiosa ave:

Noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis)

O noitibó-de-nuca vermelha (Caprimulgus ruficollis) é uma ave nidificante estival que pertence à família Caprimulgidae e encontra-se confinado à Península Ibérica e ao noroeste de África, nidificando na África Subsaariana. Esta ave com cerca de 30 a 34 cm de comprimento e 60 a 65 cm de envergadura apresenta longas asas pontiagudas com manchas brancas, uma banda avermelhada na zona da nuca, pescoço e garganta e uma restante plumagem castanha, malhada de preto e cinzento, o que funciona como um excelente método de camuflagem ao torná-lo quase invisível no solo entre a vegetação, onde repousa imóvel durante o dia.

"Requer solos sem vegetação e arenosos, com cobertura dispersa, alguns com arbustos ou árvores e frequenta habitats mistos de bosque e zonas abertas ou mesmo matos. Prefere locais próximos de zonas húmidas como rios, açudes, arrozais e caniçais. Nidifica em depressões no solo, em zonas abertas ou no meio de arbustos pequenos e dispersos. Dorme achatado ao longo de um ramo ou no solo, em zonas florestais ou arbustivas. Também descansa em estradas, durante a noite. Em Portugal, a espécie dorme regularmente em rochas, em zonas com pequenos arbustos. A procura de alimento é uma actividade crepuscular e nocturna. Alimenta-se de insectos, abrindo a sua boca de grandes dimensões e caçando-os em voo, ou no solo. Existem evidencias de se reunirem para comer, onde se associam ao C. europaeus. Não existe informação sobre o sistema de acasalamento, nem da duração da relação. Sabe-se no entanto que ambos os progenitores cuidam das crias. Provavelmente é uma espécie solitária." (at Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, ICNB, 2006)

No que respeita à sua distribuição em território português, esta ave ocorre principalmente no interior do Alentejo e Algarve. No geral, considera-se que está em declínio, sobretudo como consequência do declínio do seu habitat, do uso de pesticidas (os agro-químicos provocam uma diminuição das populações de insectos e uma redução da eficácia reprodutiva), para além da mortalidade causada por atropelamento, cujo impacto negativo pode ser significativo na espécie.

Em 2005, o ICNB atribuiu-lhe o estatuto de espécie “vulnerável”.

Reportagem RIAS no "Portugal em Directo" - RTP1

No dia 22 de Abril de 2010 foi transmitida uma reportagem sobre o RIAS no programa "Portugal em Directo" da RTP1.

Libertação: 21 de Abril de 2010

Libertação de uma Gaivota-de-asas-escuras (Larus fuscus)

11h30 - Quelfes - Olhão (Quinta de Marim, PNRF)

Esta ave foi encontrada por elementos do SEPNA e entregue no RIAS para recuperação. Apresentava-se bastante debilitada tendo o processo de recuperação incluído alimentação e hidratação, contacto com outros indivíduos da mesma espécies e treinos de voo.


Esta acção foi realizada em parceria com a Natura Algarve que dinamizou uma visita à Quinta de Marim para cerca de 35 alunos do 3º ano. Antes da libertação, as crianças receberam uma explicação do trabalho desenvolvido no RIAS e informações sobre a espécie a libertar. A ave foi baptizada de "Natura".

Libertação: 20 de Abril de 2010

Libertação de um Noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis)
19h30 - Quelfes - Olhão (Quinta de Marim, PNRF)

Esta ave foi recolhida por um particular na cidade de Olhão, após ter entrado numa loja. Foi entregue pelo mesmo no RIAS, onde foi sujeita a um exame físico no qual não se detectou qualquer problema. O processo de recuperação foi muito rápido e incluiu alimentação, hidratação e teste de voo, tendo-se verificado que se encontrava apta para ser devolvida à natureza num local adequado à sua espécie.

A ave foi baptizada de "Casca" e libertada na Quinta de Marim na presença do senhor responsável pela recolha e da sua família.

Participação do RIAS no Dia Aberto da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Sto António: 18 de Abril de 2010

O RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa - participou no Dia Aberto da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Sto. António, através da dinamização de um pequeno stand de divulgação e sensibilização ambiental.

Este evento ocorreu no dia 18 de Abril de 2010 (domingo) na sede da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Sto António, entre as 10h00 e as 17h00.

Voluntariado: 17 de Abril 2010

O RIAS vem por este meio agradecer a todos os marinheiros, companheiros e dirigentes do Agrupamento 413-Ferragudo que estiveram presentes nesta acção de voluntariado e, assim, todo o auxílio e colaboração dados na remodelação, arranjos, limpeza e arrumação de alguns espaços e estruturas exteriores.

A todos vós, o nosso muito obrigado!!!

Libertações: 17 de Abril de 2010

Libertação de 2 Gaivotas-de-asas-escuras (Larus fuscus) e 3 Gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis)
11h00 - Cabanas de Tavira (doca)

Estas aves foram encontradas por particulares e por elementos do SEPNA e entregues no RIAS para recuperação. Apresentavam-se bastante debilitadas tendo o processo de recuperação incluído alimentação e hidratação, contacto com outros indivíduos das mesmas espécies e treinos de voo.

Esta acção foi realizada em parceria com a Associação "Uma Porta Amiga". Estiveram presentes 8 jovens desta associação, acompanhados por duas técnicas, que libertaram e baptizaram as cinco aves: Pipoca, Pipita, Amiga, Fugitiva e 100% Olhanense.



Libertação de uma Coruja-das-torres (Tyto alba)
19h00 - Quelfes - Olhão (Quinta de Marim, PNRF)

Esta ave foi encontrada na cidade de Olhão, debilitada, e entregue no RIAS por elementos do SEPNA de Faro. O processo de recuperação incluiu alimentação, hidratação e treinos de voo e caça pelo que esta coruja se encontrava apta para ser devolvida à natureza num local adequado à sua espécie.

A ave foi libertada na Quinta de Marim, na presença de cerca de 15 escuteiros (marinheiros, companheiros e dirigentes) do agrupamento 413 - Ferragudo, entre outros particulares. Foi baptizada de "Floco de Neve" pelo dirigente que a devolveu à Natureza.

Libertação: 8 de Abril de 2010

Libertação de um melro-preto (Turdus merula)
8 de Abril de 2010
Quinta de Marim, Olhão

Esta ave foi recolhida e entregue por um particular no RIAS. Era ainda cria à data de ingresso e terá sido abandonada pelos progenitores no ninho, num parque de estacionamento em Faro.
O processo de recuperação consistiu em alimentação adequada, passagem pelo 1º processo de muda de penas e treinos de voo.
A ave foi devolvida à Natureza pelo senhor responsável pela sua recolha, que a baptizou de "Farense".

Educação Ambiental no RIAS: 6 de Abril 2010

No passado dia 6 de Abril, o RIAS recebeu 25 crianças pertencentes ao Atelier "Férias na Páscoa", da Casa da Juventude de Olhão, para uma acção de educação ambiental. Nesta actividade, foi explicada a função do RIAS e foram também dadas a conhecer algumas espécies da fauna nacional através da visualização e manipulação de alguns materiais biológicos como penas e plumadas.

Inserido nesta acção, foram devolvidas à Natureza, na Quinta de Marim, 3 gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis) recuperadas no RIAS após terem ingressado por se encontrarem muito debilitadas. As aves foram baptizadas pelas crianças de "Branquinha", "Castanhinha" e "Pretinha".